a Clementina de Jesus será nossa personalidade valorizada e reconhecida, por ser um símbolo da herança africana, do samba e um belo exemplo de mulher.
Clementina sempre cantou, acompanhando a mãe que era lavadeira na cidade do Rio de Janeiro, sua voz também era a trilha sonora de seus trabalhos como empregada doméstica, lavadeira e passareira. Uma pessoa como nós, que viveu boa parte da vida em trabalhos que não valorizavam seus dons, mas estes eram necessários fazer para sobreviver. Foi assim até os seus 62 anos, quando ela foi apresentada publicamente, de lá até os seus 86 anos ela cantou, como cantou, gravou mais de 120 músicas, participou de shows, recebeu convite de diversos artistas para participação de discos e marcou o tempo.
Suas músicas são memórias dos cantos das mulheres afro-brasileiras e de tempos que os livros de história não registraram.
Para conhecer essa voz incrível temos a seguir alguns vídeos e link's da rainha Quelé, como era conhecida a nossa Clementina:
Museu Afro-Brasil: História e Memória
Perfil da Unifesp: Clementina de Jesus
Vídeo da música Na hora da sede:
Letra de música Rainha Negra:
"A idade da sereia,
O baticum de pé no chão,
Chuá de cachoeira...
O mito, o rito ritimam a respiração,
Tantan e atabaque,
A gargalha do ganzá,
O canto do trabalho,
A dança, a ânsia sagrada de rememorar.
O escuro do negreiro,
O açoite pardo do feitor,
E um clarão enganador:
A liberdade sonhada ainda não chegou.
Saúdo os deuses negros,
Da serra-mar céu de Quelé,
Pro povo brasileiro,
Rainha negra da voz, mãe de todos nós...."
Será o começo do nosso semestre, para saber mais acompanhe nosso blog.
Até mais!
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