domingo, 23 de abril de 2017

Por mais representatividade

Há tempos as feministas denunciam o padrão da sociedade, que foi pensada por homens que se colocaram em privilégio e as colocaram em lugares subalternos. Desse desconforto nasceu a luta por transformar essa realidade, na busca por equidade de oportunidades, representatividade em cargos e em lugares de destaque, além é claro, pela ação para desnaturalizar as violências de gênero e as fortes reivindicações por seus direitos.
Aconteceu no dia 10 de março, mês que marca a luta das mulheres, a ausência da equidade de gênero na posse da diretoria da Associação Paulista do Ministério Público de São Paulo, um local de combate a violência, inclusive doméstica e de garantia de direitos, ocupado só por homens.

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Posse da nova diretoria da Associação Paulista do Ministério Público de 2017 – imagem de APAMAGIS*
Nas leituras de clássicos da literatura, é nítido a presença de uma forte representação masculina na maioria dos cargos de chefia, eles são administradores, diretores, técnicos… E geralmente os cargos de menor destaque lá estão as mulheres.
As feministas lutam por uma nova sociedade pensada por homens e mulheres, sem privilégios e com direitos iguais. Vendo as constantes mudanças nos cargos políticos e nas diversas instituições, é possível concluir que avançamos pouco e que vem muita luta pela frente.
* APAMAGIS – Associação Paulista de Magistrados  – Site do post da imagem.

Encontros de filosofia

O professor Donizete falar de uma flauta, chamada Boré, que chama a aldeia quando uma coisa está fora do normal, um chamado de compromisso.

Estamos em tempos de fragmentação e de desmonte, situações onde é ruim divergir do outro e a capacidade de dialogar vai ficando cada vez mais distante, essa flauta ou não está sendo tocada ou somos nós que perdemos a capacidade de ouvi-la. Como atentar nossos ouvidos, olhos e mente para as mudanças que vivemos?

Na tentativa de organizar nossa aldeia teremos 7 encontros de Filosofia com o professor Donizete aqui em Guaianases, ele que também é co-gestor do projeto chamado Cala-boca já morreu – porque nós também temos o que dizer e do Instituto Gens.

Nesses locais, de crianças a velhinhos, produzem comunicação, as pessoas se expressam, se escutam e se conhecem, local onde as relações humanas podem acontecer de maneira a desenvolver em cada um a criticidade de seu modo de ser e estar no mundo.

Conheça mais sobre o professor em:
http://donizetesoares.blogspot.com/
http://www.portalgens.com.br/filosofia

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Com o coração no lugar certo

No 7 de abril é comemorado o dia do Jornalista, aquela pessoa que gosta de escrever, mas não só isso, possui um bicho chamado curiosidade e inconformismo, nessa provocação Aldo Quiroga iniciou o encontro de seleção para o Projeto Repórter do Futuro. Além de nos alertar sobre uma passividade dos profissionais e da população pelos acontecimentos no cenário político nacional e internacional, exemplificado pela mudança para a terceirização do trabalho, que afetará diversas áreas profissões e também nos aponta sobre ausência de matérias sobre o ataque com as armas químicas na Síria que não foi capa de nenhuma das grandes revistas do país.

O projeto é apresentado com um belo convite para os estudantes: como uma semeadura de pessoas esquisitas com o coração no lugar certo e principalmente para a complementação acadêmica sobre o jornalismo como uma prática diária da inteligência e exercício cotidiano do caráter.



Sérgio Gomes reforça que o jornalista tem uma atividade política, relembra as agressões que 127 jornalistas sofreram em manifestações e que destes 90% eram assalariados dos meios de comunicação mais veiculados e que infelizmente não houve um posicionamento das instituições. Ressaltando que o jornalismo precisa ser relevante, atual e de interesse público, nessa área não pode entrar quem é analfabeto político, é uma ação que exige esforço.

Os que tem o coração no lugar certo saíram deste encontro com a certeza que o fazer jornalismo possui uma importância incrível para a democracia e que o Projeto possibilita

uma práxis sobre a profissão.

O encontro foi encerrado na Praça Vladimir Herzog, onde recebemos uma aula de campo de Sérgio Gomes, sobre a criação da praça, a homenagem e um breve relato da vida do jornalista, complementando todas as ideias partilhadas nessa tarde, depois de tudo isso o dia 08 de abril de 2017 torna-se um dia especial para todos aqueles que se interessam pela produção de um jornalismo que contribua para a construção de um outro mundo possível.


Para conhecer mais sobre o projeto segue o link do Oboré.
O projeto acontecerá na Câmara Municipal de São Paulo, de 8 de abril a 8 de julho e é feito em parceria com a Escola do Parlamento. Nesta 10º edição do Curso o tema é Descobrir São Paulo – Descobrir-se Repórter.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Encontros de Filosofia em Guaianases

Já vi o professor Donizete falar de uma flauta, chamada Boré, que chama a aldeia quando uma coisa está fora do normal, um chamado de compromisso.

Estamos em tempos de fragmentação e de desmonte, situações onde é ruim divergir do outro e a capacidade de dialogar vai ficando cada vez mais distante. Essa flauta ou não está sendo tocada ou somos nós que perdemos a capacidade de ouvi-la. Como atentar nossos ouvidos, olhos e mente para as mudanças que vivemos?

Na tentativa de organizar nossa aldeia teremos 7 encontros de Filosofia com o professor Donizete aqui em Guaianases, ele que também é co-gestor do projeto chamado Cala-boca já morreu – porque nós também temos o que dizer e do Instituto Gens, nesses locais, de crianças a velhinhos, produzem comunicação, as pessoas se expressam, se escutam e se conhecem, local onde as relações humanas podem acontecer de maneira a desenvolver em cada um a criticidade de seu modo de ser e estar no mundo.

O 1º Encontro será dia 15/04 sobre ideias-lixo.

Segue os links do seu blog e redes sociais:

domingo, 9 de abril de 2017

Por mais representatividade

Por Sheyla Melo

Há tempos as feministas denunciam o padrão da sociedade, que foi pensada por homens que se colocaram em privilégio e as colocaram em lugares subalternos. Desse desconforto nasceu a luta por transformar essa realidade, na busca por equidade de oportunidades, representatividade em cargos e em lugares de destaque, além é claro, pela ação para desnaturalizar as violências de gênero e as fortes reivindicações por seus direitos.

Aconteceu no dia 10 de março, mês que marca a luta das mulheres, a ausência da equidade de gênero na posse da diretoria da Associação Paulista do Ministério Público de São Paulo, um local de combate a violência, inclusive doméstica e de garantia de direitos, ocupado só por homens.

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Posse da nova diretoria da Associação Paulista do Ministério Público de 2017 - imagem de APAMAGIS*

Nas leituras de clássico como Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley,  é nítido a presença de uma forte representação masculina na maioria dos cargos de chefia, eles são administradores, diretores, técnicos... E geralmente os cargos de menor destaque lá estão as mulheres. Este novo mundo reproduziu a opressões de gênero quanto ao lugar da mulher.

A feministas lutam por uma nova sociedade pensada por homens e mulheres, sem privilégios e com direitos iguais. Vendo as constantes mudanças nos cargos políticos e nas diversas instituições, unido as ideias dos clássicos da literatura, é possível concluir que avançamos pouco e que vem muita luta pela frente.

* APAMAGIS - Associação Paulista de Magistrados  - Site do post da imagem.