Há tempos as feministas denunciam o padrão da sociedade, que foi pensada por homens que se colocaram em privilégio e as colocaram em lugares subalternos. Desse desconforto nasceu a luta por transformar essa realidade, na busca por equidade de oportunidades, representatividade em cargos e em lugares de destaque, além é claro, pela ação para desnaturalizar as violências de gênero e as fortes reivindicações por seus direitos.
Aconteceu no dia 10 de março, mês que marca a luta das mulheres, a ausência da equidade de gênero na posse da diretoria da Associação Paulista do Ministério Público de São Paulo, um local de combate a violência, inclusive doméstica e de garantia de direitos, ocupado só por homens.
Nas leituras de clássicos da literatura, é nítido a presença de uma forte representação masculina na maioria dos cargos de chefia, eles são administradores, diretores, técnicos… E geralmente os cargos de menor destaque lá estão as mulheres.
As feministas lutam por uma nova sociedade pensada por homens e mulheres, sem privilégios e com direitos iguais. Vendo as constantes mudanças nos cargos políticos e nas diversas instituições, é possível concluir que avançamos pouco e que vem muita luta pela frente.
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